quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

A VOLTA DO GUNS N' ROSES





Será que o sonho vai se tornar realidade?

De acordo com a revista Billboard Brasil, o GUNS N’ ROSES volta aos palcos em 2016.
Segundo informações da revista, a banda será uma das atrações do festival Coachella, que acontece na Califórnia, Estados Unidos.

Com Axl  e Slash  dividindo o mesmo palco,  os rapazes  de  Los Angeles  se reuniram pela última vez na Argentina no ano de 1993. De lá para cá, foi ventilado na empresa um festival de Intrigas e farpas trocadas entre os dois músicos, tornando o sonho de muitos fãs de ver a formação clássica da banda cada vez mais longe.

Existem rumores de que GUNS N’ ROSES fará uma turnê de 25 shows pela América do Norte em 2016.

 Aguardaremos os próximos capítulos em 2016 !


Por Salomão Fonseca


Fonte:

Guns n’ roses está de volta com Axl rose e Slash. Disponível em: http://billboard.com.br/noticias/guns-n-roses-esta-de-volta-com-axl-rose-e-slash/. Acessado em: 30 de dezembro de 2015 às 22:30 horas.


DISCOS DO GUNS N’ ROSES :

Appetite For Destruction (1987)
GN’R Lies (1988)
Use Your Illusion I (1991)
Use Your Illusion II (1991)
The Spaghetti Incident? (1993)
Use Your Illusion (1998)
Live Era ’87-’93 (1999)
Greatest Hits (2004)
Chinese Democracy (2008)




quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Almeri & Ari Ciclo do Recife e da vida, dir Fernando Spencer


COMPACTO DO CINEMA PERNAMBUCANO

COMPACTO  DO CINEMA PERNAMBUCANO


   
  A  CONSTRUÇÃO DO CINEMA NO MUNDO   



Este trabalho tem o objetivo de mostrar o processo de formação do cinema em Pernambuco ao longo da  história, como ele surge e as primeiras contribuições para o seu desenvolvimento.  Iniciaremos nosso estudo a partir do século XVIII, quando ainda eram usadas as técnicas de fotografia para a construção dos primeiros filmes; passaremos pelos irmãos Lumière em 1895, o norte-americano David Griffth  e a sétima arte, até chegarmos no Brasil  e a campanha pró-cinema  com os ciclos regionais  que culminou   no ciclo do Recife.
O início do cinema acontece no século XVIII, utilizando as técnicas de fotografia já existentes,  Unidas a uma combinação  das Lanternas Mágicas  e  imagens sem movimentos, Esse foi o princípio   do que mais tarde chamaremos de Sétima arte.  Com passar do tempo, inúmeros cientistas  despertaram o interesse pela pesquisa cinematográfica, o que contribuiu para o desenvolvimento de outras técnicas de projeção.
Em 1824, o belga Joseph Antoine Plateau, Construiu um aparelho que criava a ilusão de movimento das fotografias; a partir daí, vários outros cientistas desenvolveram aparelhos semelhantes que funcionavam com desenho e fotografias. Mas foram os irmãos Lumière,  em 1895 que realizaram as primeiras projeções cinematográficas.
Em 1908, o norte-americano, David Griffth utilizando o jogo de câmera e  Luis,  efeito Claro-escuro, movimentando as imagens nas salas de projeção, isso levou o cinema a ser considerado arte  e  ganhar o título de sétima arte.
  

      O CINEMA NO BRASIL

Em 1920, aconteceu em todo o país o movimento pró-cinema, elaborado pelas revistas Para todo mundo e Selecta. Devido à força de propaganda que essas duas revistas tenham, surgiu em todo o país, um ciclo de cinema: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife foram algumas das capitais que mais se destacaram naquele momento.
Recife se destaca porque o seu cinema mudo tornou-se uma das grandes Representações sociais da época, isso porque os filmes realizados na capital pernambucana valorizavam o cotidiano das pessoas, o Nordestino e o povo brasileiro. Era o desenvolver do sentimento nacionalista!
A história do cinema pernambucano é dividida em duas partes: o ciclo do Recife e o ciclo Super-8


      O CICLO DO RECIFE

No ano de 1922, o ciclo do Recife foi um dos movimentos mais importantes da história cinematográfica brasileira. Criando filmes de forma artesanal. Contando com a colaboração de jovens de diversas áreas de atuação, o cinema pernambucano encabeçava a ideia de que os nossos filmes deveriam retratar a realidade social do nosso país.
Nessa época, nomes com os de Edson Chagas, Gentil Royz, Ary Severo,e Jota Soares  despontam como defensores O Resgate da memória das raízes brasileiras. Naquele momento, vivemos a melhor produção longa-metragem e documentários  com temáticas nacionais.
O marco inicial da sétima arte pernambucana foi o filme Retribuição de 1924. Escrito por Gentil Royz, o filme tem a temática romântica de bandido e mocinha, e foi dirigido pela equipe do Barreto Junior. Outro filme que também se destacou naquela época foi Aitaré da praia,  tendo como tema os  Jangadeiros. Esse filme é considerado o melhor filme 35mm. em termos  de produção e direção da primeira fase do cinema do Recife.
É nesta fase que acontece a construção das primeiras salas de cinema do Recife, e também as primeiras produtoras. O cine Royal se torna o grande templo do romantismo cinematográfico em Recife, a cada filme que estreava no Royal, o cinema era enfeitado com bandeirolas e folhas de canela para atrair o público.
Chegam os anos 30, e o ciclo de cinema do Recife  entrar em declínio  devido a alguns fatores:  o momento ruim da economia  e a forte concorrência com o cinema norte-americano contribuem para o fim da  primeira fase do cinema em Pernambuco.
Mesmo no período de 28 anos de queda, o cinema Pernambucana produz o último filme  intitulado  Recife cenário da vida, de Jota Soares e Mário Furtado de Mendonça. Neste período também é produzido o primeiro filme sonoro em Pernambuco: o coelho sai de Newton Paiva e Firmo Neto. Além de alguns documentários de temática antropológica realizados pelo instituto Joaquim Nabuco de pesquisas sociais.
Vale salientar que mais dois longas foram realizados nesta época: O Auto da Compadecida de Ariano Suassuna, e uma adaptação do poema Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto.
Os filmes anos 70 representam uma inovação no mercado cinematográfico mundial, a Kodak lança a bitola  Super-8 e  causa uma renovação  no universo do cinema.


      CICLO SUPER -8

No ano de 1973, acontece em Pernambuco um movimento de grande relevância para  o cinema, tão nacionalista e inovador quantos ciclo do Recife,  este movimento trazia  a fusão   de áudio e vídeo  para as telas  recifenses.
o ciclo Super -8 inaugura um período de novas possibilidades para sétima arte  Pernambucana. Com acontecimentos de festivais de curta-metragem acontecendo em todo país, em 1964, quatro filmes Pernambucanos estavam entre as atrações do circuito nacional: Caboclinhos do Recife; Bajado, um artista de Olinda;  A górgona Doméstica,  Vaquejada.
Fernando Spencer é considerado o produtor que mais incentivou a segunda fase do cinema no Recife, são mais de 36  filmes e documentários que retratam se valorizam  a cultura pernambucana. Vários outros nomes se destacaram na fase superotista recifense, entre eles estão: Jomar Muniz de Brito, Geneton Moraes Neto, Celso Marconi, Walderes Soares, Paulo Menelau e inúmeros outros que contribuíram para o super-8.


      SALAS DE CINEMAS EM RECIFE

Localizado na Rua Nova, o cine Royal  se tornou uma das grandes casas de projeção  de Pernambuco, pois o espaço representava todo o glamour e entusiasmo  com o cinema da sociedade recifense. Foi no Cine Royal que aconteceu a primeira  sessão de filme em Pernambuco:  o filme Retribuição. É lamentável que com passar dos anos e a construção  de salas como O Moderno  e o  Cine-Teatro do Parque, o Royal Tenha Perdido espaço; no entanto, Graças ao prestígio  do seu proprietário, o espaço não perdeu a sua relevância, e  hoje seu valor é reconhecido por muitos historiadores.
Cine-Teatro do Parque: localizado na Boa Vista, na década de 20 passou por uma grande reforma  graças ao empresário Luiz César Ribeiro. O cinema foi revitalizado e se tornou um dos mais luxuosos espaços cinematográficos da capital pernambucana.
Cinema São Luiz: Localizada às margens do Rio Capibaribe, na cabeceira da ponte Duarte Coelho, foi construído em 1962. O cinema São Luiz é um dos mais importantes prédios de Pernambuco, com sua concepção clássica, Hoje ele é um dos mais importantes monumentos da arte e da arquitetura pernambucana.
No ano de 2008, ele foi tombado como monumento histórico Governo do estado, ele foi revitalizado e o com apoio da Fundarpe, o cinema São Luiz trouxe de volta o seu público cativo. Hoje, ele é um dos símbolos da preservação  e contribui para difundir a cultura do nosso Estado.

     
      CINEMA PERNAMBUCANO NA ATUALIDADE

Com o filme Baile Perfumado de 1997, o cinema pernambucano ressurge e se torna um dos mais relevantes do país. Colecionando sucesso de crítica e público, a sétima  arte Pernambucana, hoje é uma grande representação não só do nosso Estado, mas  do nosso país. Isso acontece porque os temas dos filmes produzidos em Pernambuco abordam questões nacionais, mostrando a universalidade da arte produzida em Pernambuco.
Em 2007, governo de Pernambuco assumir uma nova postura com relação ao cinema pernambucano, com o objetivo de implantar uma política pública que fizesse com que o  povo pernambucano  tivesse mais acesso  a cultura de uma forma regionalizada   através do cinema; de lá para cá, cinema vem se fortalecendo  e  se estabelecendo  cada vez mais no cenário nacional.
Filmes com o Baile Perfumado, Amarelo Manga, A febre do Rato, contam nossa história, retratam o nosso cotidiano, nossos dramas e Anseios.  Também cumpre o papel de levar informação e cultura ao nosso povo, mostrando nossos costumes, nossos valores, nossa tradição; criando um  intercâmbio com outras culturas e abrindo nossas janelas para o mundo.


  Por Salomão Fonseca



Referencias

MACHADO, Regina C.V. Fundação Joaquim Nabuco. Cinema Pernambucano. Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=520&Itemid=1 . acessado em 10 de Dezembro de 2015.
MARINHO, Carla. Cinema Classico. História do Cinema em Pernambuco. Disponivel em: http://cinemaclassico.com/index.php/entertainment/item/1539-historia-do-cinema-pernambucano . acessado em 10 de dezembro de 2015.