quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Scorsese vs Marvel

"Não é o cinema de seres humanos tentando transmitir experiências emocionais e psicológicas a outros seres humanos",Martin Scorsese
Se olharmos a sétima arte como uma representação da realidade, do humano, eu concordo com Scorsese. No entanto, o cinema vai muito além. outra coisa, o universo dos quadrinhos também é literatura, também é uma forma de representação artística da realidade, haja Vista que o filme "Guerra civil" é uma representação da Guerra Fria,assim como "o corvo" de Edgar Allan Poe que já foi adaptado para os quadrinhos e também para o cinema. Eu Só não concordo com a ideia de superioridade de uma arte em detrimento da outra.

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/10/martin-scorsese-diz-que-filmes-da-marvel-nao-sao-cinema.shtml

domingo, 22 de setembro de 2019

Passageiro 27, a trajetória de Moisés Monteiro de Melo Neto


Passageiro 27 conta a história de Moisés Monteiro de Melo Neto, sua infância difícil devido as crises alérgicas, o menino sonhador que aos cinco anos  foi  morar em Boa Viagem e  na juventude  fez daquele bairro  o  cenário para as suas aventuras.

As lembranças da casa navio, lugar muito frequentado por ele e sua turma. Assim como, a Escola America do Recife, onde passava suas tarde, e nos finais de semana, ele usufruía dos recursos oferecidos pela escola.

Ainda na sua infância, começou a escrever seus primeiros textos. Em um deles, Moisés conseguiu ganhar um concurso e deixou sua professora emocionada. A arte sempre esteve presente na sua vida, o que colaborou na formação do artista.

A adolescência foi marcada por vários amigos: Paulo Barros, Paulo Smith e muitos outros. Por praias como Gaibu e Maracaípe, foi assim que o surf entrou na sua vida.  Os papos eram sempre sobre filosofia, literatura, música e estados alterados da mente...

 No teatro tudo aconteceu meio que por acaso, Moisés teve que substituir um ator que tinha faltado, a peça era  “Suplício de Frei Caneca”,sua estreia como ator. Logo após veio “Dona Patinha vai ser miss” e em 1981, “Muito pelo Contrário”, que mudaria sua vida para sempre.

Em 1983, Moisés Neto e Augusta Ferraz fundam a Ilusionistas corporação artística, um grupo de amigos que presenciaram as transformações políticas sociais e culturais dos anos 80. A ideia era trazer uma nova proposta para o teatro, algo fora dos padrões, uma forma alternativa de representação teatral.

Além do teatro, Moisés publicou diversos artigos em jornais e revistas como o Le Monde, Diplomatique. Também publicou vários livros, os que mais se destacam são: Chico Science: A Rapsódia Afrociberdélica (primeiro livro sobre o movimento mangue) e Os abismos da poeticidade em Jomard Muniz de Britto: do Escrevivendo aos Atentados poéticos.

Na poesia, encontramos um autor que mescla simplicidade e sofisticação; sua poesia mostra Recife como uma grande metrópole, o nosso estado como um grande centro cultural.

Em sua trajetória, Moisés se mostra um ser multifacetado, homem que se destaca na literatura, no teatro, no cinema e também constrói uma carreira acadêmica solida. Nesta biografia, revelaremos um pouco da sua personalidade: sua infância, adolescência e Juventude. Histórias de um artista de grande relevância para cultura pernambucana.

 Biografia escrita por Salomão Fonseca